Hoje a minha mini resenha/discussão será sobre o segundo texto dos "Contos de Asimov". Para saber mais sobre essa série de post é só clicar aqui.
Esse conto se enquadra na categoria dos Robôs Não-Humanos e nas suas 20 e poucas páginas constrói um futuro onde a aplicação de uma tecnologia sendo tratada de duas formas diferentes pela humanidade pode acarretar uma consequência inesperada.
Tive muita dificuldade em escrever esse post, pois ao mesmo tempo em que a "teoria" por trás desse conto dá oportunidade para muitos debates, a simplicidade de sua escrita deixa toda a expectativa da leitura recair sobre a essa mesma teoria. Então fiquei meio insegura em revelá-la aqui, pois acho que para se apreciar mais o texto sua descoberta tem que ser gradual, junto com a leitura.
Tentei ao máximo não dar spoilers, o que pode ter deixado minha tentativa de resenha/discussão fraca, mesmo assim, se estiver na dúvida não leia o penúltimo parágrafo.
A história começa calma, e numa conversa entre Mr. Folkers e Mr. Gellhorn vamos vislumbrando um futuro onde os automóveis possuem motores/cérebros positrônicos, o que os torna mais seguros e dispensa a função do motorista. Caros e confiáveis esses carros/robôs são um luxo para poucos.
Mr. Folkers gerencia algo como um parque/garagem de retiro, onde carros velhos, ou sem donos podem passar o resto do seu tempo sem precisarem ficar servindo de veículo para os humanos. É um conceito meio estranho até para a própria época onde se passa a história, e é o personagem do Mr. Gellhorn que trará a incredulidade e a ganância para a trama.
A história e a narrativa são simples, o verdadeiro poder desse conto está na epifania que Mr. Folkers tem após o desenrolar do ápice dos eventos ocorridos. A realização que as personalidades próprias e únicas dos automóveis são só uma parte da evolução dos motores positrônicos, a mais amigável aos humanos, e que esse sentimento de indivíduo pode trazer consequências não esperadas.
No mais, o que posso dizer? Leia-o! Não acredito que seja o conto mais brilhante de Asimov, mas de alguma forma o texto de sua última página continua na minha mente mesmo depois de terem se passado vários dias.
Ha det bra!!
"Sally", de Isaac Asimov foi originalmente publicado entre maio e junho de 1953 na revista Fantastic.
Tive muita dificuldade em escrever esse post, pois ao mesmo tempo em que a "teoria" por trás desse conto dá oportunidade para muitos debates, a simplicidade de sua escrita deixa toda a expectativa da leitura recair sobre a essa mesma teoria. Então fiquei meio insegura em revelá-la aqui, pois acho que para se apreciar mais o texto sua descoberta tem que ser gradual, junto com a leitura.
Tentei ao máximo não dar spoilers, o que pode ter deixado minha tentativa de resenha/discussão fraca, mesmo assim, se estiver na dúvida não leia o penúltimo parágrafo.
A história começa calma, e numa conversa entre Mr. Folkers e Mr. Gellhorn vamos vislumbrando um futuro onde os automóveis possuem motores/cérebros positrônicos, o que os torna mais seguros e dispensa a função do motorista. Caros e confiáveis esses carros/robôs são um luxo para poucos.
Mr. Folkers gerencia algo como um parque/garagem de retiro, onde carros velhos, ou sem donos podem passar o resto do seu tempo sem precisarem ficar servindo de veículo para os humanos. É um conceito meio estranho até para a própria época onde se passa a história, e é o personagem do Mr. Gellhorn que trará a incredulidade e a ganância para a trama.
A história e a narrativa são simples, o verdadeiro poder desse conto está na epifania que Mr. Folkers tem após o desenrolar do ápice dos eventos ocorridos. A realização que as personalidades próprias e únicas dos automóveis são só uma parte da evolução dos motores positrônicos, a mais amigável aos humanos, e que esse sentimento de indivíduo pode trazer consequências não esperadas.
No mais, o que posso dizer? Leia-o! Não acredito que seja o conto mais brilhante de Asimov, mas de alguma forma o texto de sua última página continua na minha mente mesmo depois de terem se passado vários dias.
Ha det bra!!
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