Mês passado peguei duas "graphic novels" emprestadas na biblioteca para treinar o meu norueguês. A ideia era contar com a ajuda das gravuras para entender melhor as histórias. E, hoje vim falar sobre um desses quadrinhos, o Anunnaki.
Existe uma crença que acredita na colonização do planeta Terra, a 432 mil anos atrás, por um povo chamado Anunnaki. Os Anunnaki teriam vindo do planeta Nibiru, e seu nome significaria "Aqueles que desceram dos céus" em sumérico. Achei até um artigo na internet que resume um pouco essa teoria.
Pois bem, com esse histórico, confesso que minhas expectativas subiram um pouco antes de começar a leitura do livro.
Como ainda não sou fluente na língua, li a história duas vezes, pra poder tentar entender o máximo possível. Na primeira parte da leitura fiquei meio decepcionada com a história, estava sentindo algumas pontas soltas, e truques puxados da manga, mas no final acho que entendi a ideia dos autores.
A Noruega não tem tradição em produzir histórias de ficção científica, e essa "graphic novel" é o primeiro romance do gênero publicado por aqui em 40 anos! A história foi pensada de forma a ser publicada em partes, porém até agora somente a primeira parte foi lançada.
Com essas novas informações em mente consegui apreciar mais a obra em si.
Título: Anunnaki
Autores: Håvard S. Johansen & John S. Jamtli
Editora: Egmont
Formato: 'graphic novel' em hardcover
Qde páginas: 76
Idioma: norueguês
O pano de fundo da história é baseado na teoria conspiratória de que Nibiru é um planeta do Sistema Solar que tem uma grande órbita elíptica, e que só se aproxima da Terra a cada 3600 anos. Com a mais recente aproximação de Nibiru, os pólos da Terra se inverteram o que provocou uma nova era glacial. O povo extraterrestre domina parte da humanidade enquanto a outra se esconde em abrigos subterrâneos.
O foco principal nesse primeiro volume recai sobre uma mulher e seus dois filhos que fugindo dos extraterrestres tenta encontrar os humanos exilados. Ela volta para uma estação na Noruega, onde teria sido separada dos pais durante a confusão de retirada para os abrigos, e acaba encontrando um descendente dos sami que não foram aceitos nos refúgios subterrâneos, por não terem sido considerados como representantes da cultura norueguesa.
Parte dos efeitos tecnológicos são bem legais, nada novo, mas bem usados. A trama tensa se mostra complexa do meio para o fim do livro, e deixa um gancho para a próxima história. Os invasores mal aparecem aqui, e vemos mais suas máquinas de caça e extermínio. E, as ilustrações são boas o suficiente para incrementar a história com detalhes.
Foi um trabalho bem feito, e provavelmente ficaria muito mais interessante completo.
Avaliação: 3 livros
Ha det!!
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