sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Contos de Asimov #11: "Segregationist"

    Olá!

    Sexta passada eu não consegui postar a coluna "Contos de Asimov", mas essa semana ela está de volta.
    Para saber mais sobre essa série de post é só clicar aqui.




    "Segregationist", de Isaac Asimov é um conto de ficção científica que foi originalmente publicado na edição de dezembro de 1967 da revista Abbottempo.



     Aviso que neste texto comento alguns pontos principais da história, revelando com isso mais coisas do que faria numa resenha comum, apesar de que não descrevo o final do conto propriamente dito. Então se você não quer ter muita noção do que se trata a história deixe pra ler esse post depois de ter lido o conto.




     Segregationist é um conto curto que basicamente segue a preparação de uma cirurgia, vemos o cirurgião responsável conversando com o med-eng antes e depois de questionar seu paciente sobre qual a opção de material este quer que seja usado para substituir seu coração.

    A tecnologia é tal que a medicina utiliza com sucesso tanto próteses cardíacas metálicas quanto próteses de uma fibra similar a proteína originária de um material polimérico, imitando com grande sucesso as características do coração humano. O que intriga o médico é o fato de que a maioria esmagadora dos pacientes submetidos a esse tipo de transplante prefere utilizar a prótese metálica, e o cirurgião acredita que isto deva-se a vontade humana de ter parte da força e resistência atribuída aos Metallos.

    Nesta linha do tempo os Metallos (o que pela curta descrição parecem ser robôs) são reconhecidos como cidadãos. E a sutil tendência que parece estar surgindo é que humanos estão passando a adotar "peças" metálicas e que os Metallos estão começando a requisitar substituições de parte existentes por opções de material mais humano. O que segundo o med-eng seria um passo na evolução e criação de uma raça que poderia usufruir das melhores características dos dois mundos, robótico e humano.
    Sentimento não compartilhado pelo médico, que num discurso tendendo ao segregacionista afirma que cada indivíduo deveria se orgulhar de como é e deveria tentar buscar substituições, quando e se necessárias, o mais parecidas possíveis com a sua estrutura.


    Confesso que até o último parágrafo não tinha me passado pela cabeça o que o autor revelou. 


    Ha det bra!!

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