Eu já tinha ouvido falar de "The ocean at the end of the lane" algumas vezes e já o tinha incluído na minha lista mental de futuras leitura, mas eu achava que eu conheceria a escrita de Neil Gaiman através de "American Gods". No entanto, ao ver que "The ocean at the end of the lane" era a leitura de fantasia do mês de janeiro do clube SciFi and Fantasy Book Club do Goodreads, eu resolvi arriscar e acabei conseguindo pegá-lo emprestado da biblioteca a tempo de participar das discussões sobre ele.
A história tem um tom de infância surpreendente, me fazendo revisitar vários sentimentos e lembranças de situações fantásticas por que passei quando era criança.
Título: The Ocean at the end of the Lane
Autor: Neil Gaiman
Editora: eKensington
Formato: ebook
Qde páginas: 248
Desafios: 2014 TBR Pile Reading Challenge;
Full House Reading Challenge 2014 (author new to me)
Resenha:
O livro traz um homem de meia idade que num momento de perda volta-se para um lugar especial de sua infância, o qual ele a muito tempo não visitava e que lhe faz lembrar de uma série de eventos surpreendentes ocorridos quando ele era um menino.
A aventura na qual ele embarca é cheia de partes fantásticas e inusitadas, do tipo que seria rapidamente classificada por um adulto como imaginação, mas que é/parece ser tão verdadeira quando se é criança.
A aventura na qual ele embarca é cheia de partes fantásticas e inusitadas, do tipo que seria rapidamente classificada por um adulto como imaginação, mas que é/parece ser tão verdadeira quando se é criança.
"Childhood memories are sometimes covered and obscured beneat the things that come later, like childhood toys forgotten at the bottom of a crammed adult closet, but they are never lost for good." - pág. 6
Esses acontecimentos específicos marcam profundamente o personagem, influenciando-o mais tarde em algumas atitudes mesmo sem ele o perceber. Nesse período ele participa não somente de uma aventura surreal, mas ele também compreende várias diferenças e similaridades entre a infância e a fase adulta, o que gera trechos de constatações simples porém verdadeiras.
Gaiman conseguiu tocar o meu lado criança com sua prosa e seu jeito de contar a história, me fazendo sentir como se eu estivesse de volta ao meu quarto de infância, vivenciando maravilhas através dos meus livros ou nas minhas aventuras pelo quintal de casa.
E, o trecho com o qual eu mais me identifiquei.
"I liked myths. They weren't adult stories and they weren't children's stories. They were better than that. They just were." - pág. 71
"(...) Then, 'I'm going to tell you something important. Grown-ups don't look like grown-ups on the inside either. Outside, they're big and thoughtless and they always know what they're doing. Inside, they look just like they always have. Like they did when they were your age. (...)" - pág. 152
Gaiman conseguiu tocar o meu lado criança com sua prosa e seu jeito de contar a história, me fazendo sentir como se eu estivesse de volta ao meu quarto de infância, vivenciando maravilhas através dos meus livros ou nas minhas aventuras pelo quintal de casa.
"I do not miss childhood, but I miss the way I took pleasure in small things, even as greater things crumbled. I could not control the world I was in, could not walk away from things or people or moments that hurt, but I took joy in the things that made me happy. (...)" - pág. 203
E, o trecho com o qual eu mais me identifiquei.
Minha Avaliação: 4 livros
Ha det bra!!
Juli, adorei esse livro!!!
ResponderExcluirSaudades :~~