sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Contos de Asimov #08: "Victory Unintentional"

    Hello!

    A partir de outubro teremos uma mini resenha/discussão sobre um dos "Contos de Asimov" todas as sextas-feiras, pelo menos esse é o plano. Dois contos só por mês é muito pouco. :)
    Para saber mais sobre essa série de post é só clicar aqui.




    "Victory Unintentional", de Isaac Asimov é um conto de ficção científica com um toque de humor e foi originalmente publicado na edição de agosto de 1942 da revista Super Science Stories. Este texto é uma sequência do conto "Not Final!", contudo é facilmente apreciado sem a leitura do anterior.



     Aviso que neste texto comento alguns pontos principais da história, revelando com isso mais coisas do que faria numa resenha comum, apesar de que não descrevo o final do conto propriamente dito. Então se você não quer ter muita noção do que se trata a história deixe pra ler esse post depois de ter lido o conto.




     Victory Unintentional é um conto grandinho em que boa parte das passagens e informações apresentadas servem para construir o clima da história. Aqui a presença de humanos é indireta, eles são os desenvolvedores e mestres dos robôs ZZ One, ZZ Two e ZZ Three, que foram criados especificamente para colherem informações sobre o desenvolvimento tecnológico dos Jovians.

    Na história anterior os humanos baseados no satélite de Júpiter, Ganimedes, conseguiram desenvolver uma comunicação com as formas de vida inteligente que habitam o planeta gigante. Os Jovians, no entanto, sentem-se ultrajados ao descobrirem que eles estavam comunicando-se com uma raça alienígena, e ameaçam exterminar a raça humana, comparando-a a vermes.
     O que impede essa ameaça de ser cumprida imediatamente é a incapacidade na época dos habitantes de Júpiter fazerem viagens interplanetárias, eles ainda não tinham desenvolvido a tecnologia de campo de força a ponto de superarem a pressão atmosférica de seu planeta.

    Assim, na ponto atual da história, os três robôs pousam na superfície de Júpiter e engajam-se na tentativa de estabelecer contato com os habitantes locais. Durante todo o texto os robôs temem pela segurança da continuidade da raça humana, pois afinal de contas os Jovians tem uma população e disponibilidade de recursos naturais incrivelmente maior do que os Homens, e pela complexidade de sua sociedade e tecnologia a única coisa que os impedem de nos exterminarem é o aprimoramento do conhecimento numa área específica.

    Contudo, um bom observador, vai percebendo que inadvertidamente os humanos criaram uma ferramenta muito mais poderosa do que eles previram, pois para suportarem as condições extremas de Júpiter os robôs ZZs de exploração são imunes não só a várias ameaças naturais desse planeta, como a boa parte da tecnologia e materiais usados pelos Jovians. Soma-se a isto as naturezas complemente diferentes das duas raças pensantes e nossos personagens principais possuem várias ferramentas e características que ameaçam e amedrontam os seres que se achavam tão superiores.

    Foi bem interessante ler a dinâmica da interação entre robôs e Jovians mudando com o passar da história, e a perplexidade que um dos personagens fica no final. Afinal, o que é inofensivo para uns pode ser fatal para outros. 


    Ha det bra!!

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