Finalmente comecei a ler Crônicas Lunares, a tão falada série nos canais literários internacionais começa pelo título Cinder. E é uma releitura do conto de fadas da Cinderela bem gostosinha.
Título: Cinder
Série: The Lunar Chronicles - book 1
Autor: Marissa Meyer
Editora: Puffin Books
Formato da edição: paperback
Qde páginas: 390Desafios: Seriously Series Reading Challenge 2014 (series started in 2014);
Full House Reading Challenge 2014 (you love the cover );
TBR Pile Reading Challenge 2014
TBR Pile Reading Challenge 2014
Para intrigar:
"A forbidden romance.
A deadly plague.
Earth's fate hinges on one girl...
This is not the fairy tale you remember."
"Um romance proibido.
Uma praga mortal.
O destino da Terra nas mãos de uma garota...
Este não é o conto de fadas que você se lembra."
(tradução livre)
A deadly plague.
Earth's fate hinges on one girl...
This is not the fairy tale you remember."
"Um romance proibido.
Uma praga mortal.
O destino da Terra nas mãos de uma garota...
Este não é o conto de fadas que você se lembra."
(tradução livre)
Minhas impressões:
A autora Marissa Meyer escreveu uma releitura bem interessante do conto de fadas da Cinderela. A Terra já passou por quatro guerras mundiais, mal sobrevivendo a última. A tecnologia foi incorporada intensamente no dia a dia da humanidade. As próteses cibernéticas são utilizadas para salvar membros e vidas só que não conseguem salvar os sobreviventes do preconceito dos 100% orgânicos. E a Lua é habitada por uma nova "raça" de humanos, descendentes dos primeiros colonizadores que são totalmente independentes dos terráqueos, buscando influenciá-los e dominá-los.
Num mundo onde ser ciborgue é ser propriedade de alguém e cidadão de segunda classe, Cinder sofre ainda mais por ser "filha adotiva" de uma mãe que não a queria. Excelente mecânica, ela trabalha consertando aparelhos eletrônicos para sustentar boa parte da vida boa que sua madrasta e irmãs usufruem. É por causa de sua fama de boa mecânica que o príncipe Kai a conhece ao ter um robô que precisa de cuidados.
O príncipe fica intrigado com aquela menina suja de graxa que dizem ser a melhor mecânica da cidade. E, a partir daí, abre-se possíveis novos encontros.
Kai é o herdeiro do trono, ainda em treinamento para tornar-se imperador do "Eastern Commonwealth" e durante a história vamos vendo um amadurecimento sutil mas compatível com todas as pressões e situações pelas quais ele vai passando. É um bom personagem, mantendo parte do encanto do príncipe galante e belo com que várias sonham mas sendo ao mesmo tempo digno de virar o dirigente de seu povo.
Cinder é uma jovem batalhadora mas que sonha em se ver livre da tutela da madrasta. Vivendo entre graxa e peças de eletrônicos, orfã e sem amigos que não um robô, ela encaixa bem no papel de Cinderela. A autora conseguiu criar um personagem com empatia, que possui complexos devido sua condição de ciborgue e renegada só que não nos atinge com sentimento de pena, mas sim de compreensão e vontade de que as coisas deem certo para ela.
O bom coração de Cinder é evidenciado quando sua irmã de criação e única amiga humana, Peony, contrai a terrível doença que está ameaçando a população mundial e tem evolução rápida e letal. É a ameaça desta doença que influencia boa parte das decisões de nossos personagens.
O livro conta com bons personagens secundários também. Alguns trazendo humor, outros dicas de uma trama maior e claro, um ou dois que se parecem muito com bruxas e malvadas.
Achei muito interessante como a autora conseguiu utilizar um conto de fadas tão conhecido e amado e criar uma nova história para ele, mantendo elementos originais na dose certa, e adaptando muito bem outros de modo com que reconhecemos a influência deste e ao mesmo tempo a originalidade da autora.
Gostei muito das últimas 100 páginas do livro e foram elas que ganharam a meia estrela. O texto aqui foi ágil, gostoso, cheio de detalhes bem amarrados e referências ao conto original. Tiradas engraçadas, situações de apertar o coração, revelações, decisões difíceis e um bom gancho para a continuação sem ter me deixado louca por não ter tido nenhuma espécie de fechamento.
Num mundo onde ser ciborgue é ser propriedade de alguém e cidadão de segunda classe, Cinder sofre ainda mais por ser "filha adotiva" de uma mãe que não a queria. Excelente mecânica, ela trabalha consertando aparelhos eletrônicos para sustentar boa parte da vida boa que sua madrasta e irmãs usufruem. É por causa de sua fama de boa mecânica que o príncipe Kai a conhece ao ter um robô que precisa de cuidados.
O príncipe fica intrigado com aquela menina suja de graxa que dizem ser a melhor mecânica da cidade. E, a partir daí, abre-se possíveis novos encontros.
Kai é o herdeiro do trono, ainda em treinamento para tornar-se imperador do "Eastern Commonwealth" e durante a história vamos vendo um amadurecimento sutil mas compatível com todas as pressões e situações pelas quais ele vai passando. É um bom personagem, mantendo parte do encanto do príncipe galante e belo com que várias sonham mas sendo ao mesmo tempo digno de virar o dirigente de seu povo.
Cinder é uma jovem batalhadora mas que sonha em se ver livre da tutela da madrasta. Vivendo entre graxa e peças de eletrônicos, orfã e sem amigos que não um robô, ela encaixa bem no papel de Cinderela. A autora conseguiu criar um personagem com empatia, que possui complexos devido sua condição de ciborgue e renegada só que não nos atinge com sentimento de pena, mas sim de compreensão e vontade de que as coisas deem certo para ela.
O bom coração de Cinder é evidenciado quando sua irmã de criação e única amiga humana, Peony, contrai a terrível doença que está ameaçando a população mundial e tem evolução rápida e letal. É a ameaça desta doença que influencia boa parte das decisões de nossos personagens.
O livro conta com bons personagens secundários também. Alguns trazendo humor, outros dicas de uma trama maior e claro, um ou dois que se parecem muito com bruxas e malvadas.
Achei muito interessante como a autora conseguiu utilizar um conto de fadas tão conhecido e amado e criar uma nova história para ele, mantendo elementos originais na dose certa, e adaptando muito bem outros de modo com que reconhecemos a influência deste e ao mesmo tempo a originalidade da autora.
Gostei muito das últimas 100 páginas do livro e foram elas que ganharam a meia estrela. O texto aqui foi ágil, gostoso, cheio de detalhes bem amarrados e referências ao conto original. Tiradas engraçadas, situações de apertar o coração, revelações, decisões difíceis e um bom gancho para a continuação sem ter me deixado louca por não ter tido nenhuma espécie de fechamento.
Um belo trabalho que merece ser lido e acompanhado, uma leitura leve e bem escrita que conseguiu unir toques de ficção científica com boas doses de nostalgia.
Minha Avaliação: 4,5 livros
Ha det bra!!
Minha Avaliação: 4,5 livros
Ha det bra!!
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