Durante a maratona Bout of Book 10.0 eu finalmente li um livro do gênero crime/thriller de um autor norueguês, na verdade autora.
Os países escandinavos são conhecidos por produzirem muitos e bons títulos envolvendo crimes, suspenses, thrillers e ações policiais. Eles até tem a tradição de ler mais esse tipo de literatura durante o feriadão da Páscoa.
Meu livro "debut" foi 1222 da autora Anne Holt, uma conceituada e prolixa escritora norueguesa.
Título: 1222
Série: Hanne Wilhelmsen (8ª história)
Autor: Anne Holt
Editora: Corvus
Formato da edição: paperback
Qde páginas: 352Desafios: Full House Reading Challenge 2014 (suspense or crime);
TBR Pile Reading Challenge 2014
Sobre a autora:
Anne Holt figura entre os mais bem sucedidos escritores escandinavos de romance policial. Natural da Noruega, Holt formou-se em direito mas foi jornalista antes de tornar-se advogada. Durante sua carreira ela chegou a ser âncora de um jornal televisivo e atuou como Ministra da Justiça Norueguesa por alguns meses.
Ela possui duas "investigadoras" como principais personagens, cada uma tem a sua série de histórias, são elas Hanne Wilhelmse e Johanne Vik. Como é comum nesse gênero as histórias dos livros são independentes uma da outra, mas o personagem principal evolui no decorrer do tempo.
Reconhecida com várias premiações, Anne Holt é ganhadora dos prêmios Riverton Prize e Booksellers' Prize.
Enredo:
A 1222 metros de altitude o trem 601 saído de Oslo e indo em direção a Bergen descarrilha enquanto o que viria a ser a pior nevasca da história norueguesa cresce em forças ao redor da área do acidente. Com a noite se aproximando e as temperaturas caindo drasticamente, os 269 passageiros são resgatados e acomodados pela equipe de um centenário hotel das proximidades. Antes da primeira aurora após o acidente uma pessoa será morta.
Encurralada pela mortal tempestade que se desenvolve do lado de fora do hotel, e encurralada pelo acontecimento do assassinato, a inquietação da investigadora aposentada Hanne Wilhelmse só faz aumentar com as várias peculiaridades que envolveram o acidente e sua estada nesse hotel. A principal dúvida de todos é, será que o assassino atacará novamente?
Minhas impressões:
A história tem uma premissa bem interessante e a autora conseguiu criar personagens plausíveis e ricos. Mas o foco principal aqui não é a excitação e intensidade do crime ou da perseguição ao assassino, mas sim a interação entre os personagens numa situação extrema sem terem para onde ir.
Cada capítulo vai construindo e agregando uma camada a história e ao nível de tensão da trama, e uma coisa que achei bem legal foi a associação deles com a numeração da escala Beaufort (escala empírica que relaciona a velocidade do vento com as condições observadas no mar ou na terra, graduada de 1 a 12 - da situação mais calma a mais intensa).
Antes de cada capítulo uma numeração da escala Beaufort era apresentação com uma descrição.
O assassinato ocorre logo no começo do livro, e a partir daí vemos toda a dinâmica entre os passageiros resgatados do trem e a equipe do hotel ir mudando. O papel de líder vai sendo incorporado por alguns, enquanto outros são naturalmente convocados para lidar com a crise. No começo a investigadora Hanne não quer que ninguém recorra a ela para ajudar a lidar com a situação, mas as particularidades dos acontecimentos e da dinâmica de alguns passageiros aguça a mente dela e sem querer ela acaba envolvendo-se com a tentativa de manter um controle e investigação sutil enquanto ajuda externa não chega.
O ritmo da leitura é bom, não chega a ser rápido, mas tem alguma coisa que eu não consegui identificar que nos faz querer continuar a leitura. Seja para descobrir quem é o assassino, seja para ter indicações sobre os pontos misteriosos do evento ou seja para entender a linha de raciocínio de Hanne, você só vai parar de pensar na história bem depois de ter terminado de lê-la.
Sei que a resenha ficou curta e meio vaga, mas acho é bom começar esse tipo de leitura sem muitas informações, pois qualquer detalhe pode levar um ou outro a fazer uma conexão interessante.
Para quem gosta do gênero vale a pena conferir.
Minha Avaliação: 4 livros
Ha det bra!!
Encurralada pela mortal tempestade que se desenvolve do lado de fora do hotel, e encurralada pelo acontecimento do assassinato, a inquietação da investigadora aposentada Hanne Wilhelmse só faz aumentar com as várias peculiaridades que envolveram o acidente e sua estada nesse hotel. A principal dúvida de todos é, será que o assassino atacará novamente?
Minhas impressões:
A história tem uma premissa bem interessante e a autora conseguiu criar personagens plausíveis e ricos. Mas o foco principal aqui não é a excitação e intensidade do crime ou da perseguição ao assassino, mas sim a interação entre os personagens numa situação extrema sem terem para onde ir.
Cada capítulo vai construindo e agregando uma camada a história e ao nível de tensão da trama, e uma coisa que achei bem legal foi a associação deles com a numeração da escala Beaufort (escala empírica que relaciona a velocidade do vento com as condições observadas no mar ou na terra, graduada de 1 a 12 - da situação mais calma a mais intensa).
Antes de cada capítulo uma numeração da escala Beaufort era apresentação com uma descrição.
Exemplo do início de um dos capítulos - extraído do livro 1222 de Anne Holt |
O assassinato ocorre logo no começo do livro, e a partir daí vemos toda a dinâmica entre os passageiros resgatados do trem e a equipe do hotel ir mudando. O papel de líder vai sendo incorporado por alguns, enquanto outros são naturalmente convocados para lidar com a crise. No começo a investigadora Hanne não quer que ninguém recorra a ela para ajudar a lidar com a situação, mas as particularidades dos acontecimentos e da dinâmica de alguns passageiros aguça a mente dela e sem querer ela acaba envolvendo-se com a tentativa de manter um controle e investigação sutil enquanto ajuda externa não chega.
O ritmo da leitura é bom, não chega a ser rápido, mas tem alguma coisa que eu não consegui identificar que nos faz querer continuar a leitura. Seja para descobrir quem é o assassino, seja para ter indicações sobre os pontos misteriosos do evento ou seja para entender a linha de raciocínio de Hanne, você só vai parar de pensar na história bem depois de ter terminado de lê-la.
Sei que a resenha ficou curta e meio vaga, mas acho é bom começar esse tipo de leitura sem muitas informações, pois qualquer detalhe pode levar um ou outro a fazer uma conexão interessante.
Para quem gosta do gênero vale a pena conferir.
Minha Avaliação: 4 livros
Ha det bra!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário