quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Resenha: Trilogia Divergente

    Hei alle!

    Eu resolvi tecer meus comentários sobre a trilogia Divergente como um todo, falando um pouco sobre cada livro ao invés de fazer uma resenha, propriamente dita, de cada um dos livros, mas ainda assim comentando minhas impressões sobre eles.


    Títulos: Divergent - book 1
                     Insurgent - book 2
                     Allegiant - book 3 
    Autora: Veronica Roth
    Editora: Katherine Tegen Books
     Formato: paperback
    Idioma lido: inglês

    * Os links nos títulos dos livros são dos perfis dos mesmos no Skoob.


Minhas impressões:

    A série conta a história de Tris, uma jovem adolescente, em sua busca para descobrir aonde ela pertence, e quem ela realmente é. É uma história de amadurecimento e descobertas.
    Só que Tris vive numa sociedade dividida em facções, onde cada uma valoriza uma característica humana e em busca de alcançá-la toda a estrutura interna dessas facções é direcionada para essa "qualidade" desejada, muitas vezes em detrimento de todas as outras.
    Neste mundo o marco de entrada para a fase adulta é quando as 16 anos os adolescentes escolhem se desejam ficar na facção onde nasceram e onde sua família vive, ou se preferem trocar de facção e começar uma vida nova. Levemos em conta que não existem uma informação prévia de como é realmente viver em outra facção, ou como é o processo de iniciação de cada uma delas, e temos uma difícil escolha para essas crianças.
    A sociedade se divide então em: Abnegation - os autruístas; Amity - os pacíficos; Candor - os honestos; Dauntless - os corajosos; e, Erudite - os inteligentes. Cada facção contribuindo com algo específico para a sociedade como um todo, mas deixando os trabalhos braçais e simples para os sem-facção (pessoas que por algum motivo não se encaixam ou foram banidos nas facções).
    A diferença entre o modo de vida e o modo de pensar entre as diversas facções está grande ao ponto de ameaçar a estabilidade, a unidade e a paz dessa sociedade. Uma reviravolta está a caminho, e é entre lutas e perdas que nossa personagem principal, Tris, tem que crescer, aprender a usar sua força interna e intuição e combiná-las com as técnicas aprendidas durante suas semanas de iniciação em sua nova facção. Afinal, ela precisa salvar a si mesma e aqueles a quem ela ama.

    O mundo construído por Roth é até interessante, mas é pouco revelado no primeiro livro. No segundo passamos a conhecer melhor como as facções funcionavam, pensavam e interagiam, e no terceiro livro temos uma visão geral de como e porque elas se formaram. Acho que por ter limitado o acesso a estrutura total desse universo nos dois primeiros livros deixou pouco tempo para desenvolvê-lo apropriadamente no último, o que é entendível pelo foco que a autora optou em dar aos seus livros, mas me fez sentir falta de algo em todos eles.

    Em Divergente a história é praticamente toda focada na adaptação de Tris a sua nova facção, a descoberta de sua força interna e a sua dúvida do que realmente significa ser uma divergente. E, infelizmente, eu não consegui me relacionar com a personagem, cheguei até a achá-la bem chata em alguns trechos.
    Penei em várias partes da história por não conseguir ver suas relevâncias e terminei o livro me perguntando o porquê de tanto alvoroço em torno dele. Sério! A ideia é interessante, alguns trechos e o final são dinâmicos e legais, mas no geral não achei o livro tão bom assim.

    Em Insurgente o ritmo é mais acelerado, com intrigas, lutas, reviravoltas e busca pela verdade e pelo poder. Outros personagens começam a ganhar mais peso, assim como o romance entre Tris e Four.
    Lá pelo meio do livro eu me senti enrolada, as situações e pensamentos envolvendo a Tris não me convenceram, acho que poderiam ter sido melhor escritas, pois eu até entendo e concordo algumas das ações dela e aonde a autora estava querendo chegar, só não gostei de como ela conduziu isso, chegando até a enfraquecer um pouco a personagem.
    Fora isso o livro é bom, com cenas fáceis de serem devoradas e definitivamente melhor do que o primeiro.

    E finalmente temos Convergente (Allegiant), o livro onde muito se revela porém sem a profundidade com que eu gostaria. A história ganha um segundo narrador, o que no início eu achei um pouco confuso, mas depois me acostumei. E, é difícil falar sobre esse livro sem dar spoilers sobre o que veio antes na série.
    O que posso dizer é que o livro me ganhou pelo final, eu achei bem coerente e plausível com os personagens criados pela autora, senti que ela respeitou a obra ao invés de tentar criar um final espetacular. Ponto para ela.

    No fim das contas, eu não me arrependi de ter lido a trilogia, contudo me senti enganada pela quantidade de elogios que foram propagados e acho que não teria perdido nada como leitora se não os tivesse lido.

    Minha avaliação individual para os livros é:

    Divergente: 3 livros    

    Insurgente: 3,5 livros

    Convergente: 3,5 livros


    Ha det bra!!

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